Visualizações de páginas da semana passada

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ela havia dito que jamais esqueceria, porem, não tinha idéia de quanto mal isto faria.Jamais esquecer, implicaria em pensar não só nas respostas para parar a dor, mas também nas perguntas que a criaram.

Ela caminhava sozinha naquela noite voltando do bar. Esta era uma imagem comum.

Sozinha, sempre tentando se convencer de que naturalmente era diferente.

Sendo este um fato para ela, pensava que se concentrando, conseguiria construir sua vida baseada nas suas ideologias também solitárias que a aproximariam ainda mais da dor genuína que cultivava.

Mais tarde alguém contaria secredos, e Tatiele não estaria lá para ouvi-los.

Antes de saber destes segredos, imaginou coisas adolecentes e descabidas que a fizeram sorrir por um segundo, mas logo percebeu que esta era mais uma emboscada da sua imaginação.

Nenhuma relação acontecera naturalmente em sua vida, isto porque Tatiele continuava insistindo que não esqueceria, ainda que tanto mal causasse.

Tatiele optou pela solidão e seu segredo a criar vínculos com os segredos alheios e segue sempre se afastando das emboscadas de sua imaginação.

sábado, 30 de abril de 2011

Tatiele começou vomitado.


Tanto tempo sem escrever, que se tornou um ornitorrinco. Tudo que rolou entrou pelo bico e ficou inflando a pança, porque Tatiele quase nunca é compreendida em conversas.


Rodinhas de bate-papo são seu fraco, é péssima nesta modalidade. Sabe bem segurar o copo e desenvolver comentários produtivos para si mesma, mas no quesito envolvimento é nota -1.


Então voltou... pançuda de idéias ácidas e sabendo que poucos sabem compreende-la, ainda que seja na palavra escrita.


Pensando bem, por aqui fica pouco pior, porque ela não tem pudores.


Tatiele se comprometeu a escrever sempre que possível. Pena que é indisciplinada e não confia em suas promessas, pois não tem palavra.