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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Hoje pensei em mais de 3 assuntos sobre os quais eu deveria escrever, mas tudo me foge, passa por mim muito interessante, mas depois, me foge...
Impliquei com as pessoas que agora estão levantando a bandeira contra os refrigerantes, aquelas em que no passado (muito próximo) foram viciadas nele, mas que agora, por conta da última moda, são atletas e não os suportam. Depois me lembrei do preconceito contra os fumantes. A indústria do cigarro nos entubou os malditos, e agora, por conta da última moda (geração saúde), escomungam e marginalizam os viciados, que na chuva se escondem nas calçadas, em baixo de seus guarda-chuvas, para saciar a falta da nicotina. Gente ridícula.
Onde estão as pessoas que se resguardam na sua sanidade? Tomam seus refrigerantes de forma moderada, porque não foram atingidas pelo mal da ansiedade. E os fumantes que fumam por prazer seus 4 ou 5 cigarros por dia? Onde eles se manifestam?
Ai entra "Orgulho e preconceito", tema do filme que estava assistindo, porra de gente ridícula!!!! Gente que entrega a alma a mediocridade, gente que pega a onda e vai, sem pensar, sem se defender.
Outro tipo de gente desprezível é aquele que pensa que todo mundo é otário. Me deparei com uma esta semana. Aquele que diz uma coisa pensando que você vai engolir sem questionar.
Eu ouço o que as pessoas dizem, a princípio até acredito, mas costumo pensar, questionar. Talvez não com tanta rapidez quanto estas pessoas merecem ser questionadas, mas penso.
Engolir é o que a massa faz e eu não sou a massa. Otário tem um monte, mas é muita pretensão pensar que só você é esperto!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ela havia dito que jamais esqueceria, porem, não tinha idéia de quanto mal isto faria.Jamais esquecer, implicaria em pensar não só nas respostas para parar a dor, mas também nas perguntas que a criaram.

Ela caminhava sozinha naquela noite voltando do bar. Esta era uma imagem comum.

Sozinha, sempre tentando se convencer de que naturalmente era diferente.

Sendo este um fato para ela, pensava que se concentrando, conseguiria construir sua vida baseada nas suas ideologias também solitárias que a aproximariam ainda mais da dor genuína que cultivava.

Mais tarde alguém contaria secredos, e Tatiele não estaria lá para ouvi-los.

Antes de saber destes segredos, imaginou coisas adolecentes e descabidas que a fizeram sorrir por um segundo, mas logo percebeu que esta era mais uma emboscada da sua imaginação.

Nenhuma relação acontecera naturalmente em sua vida, isto porque Tatiele continuava insistindo que não esqueceria, ainda que tanto mal causasse.

Tatiele optou pela solidão e seu segredo a criar vínculos com os segredos alheios e segue sempre se afastando das emboscadas de sua imaginação.

sábado, 30 de abril de 2011

Tatiele começou vomitado.


Tanto tempo sem escrever, que se tornou um ornitorrinco. Tudo que rolou entrou pelo bico e ficou inflando a pança, porque Tatiele quase nunca é compreendida em conversas.


Rodinhas de bate-papo são seu fraco, é péssima nesta modalidade. Sabe bem segurar o copo e desenvolver comentários produtivos para si mesma, mas no quesito envolvimento é nota -1.


Então voltou... pançuda de idéias ácidas e sabendo que poucos sabem compreende-la, ainda que seja na palavra escrita.


Pensando bem, por aqui fica pouco pior, porque ela não tem pudores.


Tatiele se comprometeu a escrever sempre que possível. Pena que é indisciplinada e não confia em suas promessas, pois não tem palavra.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Foliões


Ela estava um pouco decepcionada quando o encontrou. Queria muito aprender a deixar as expectativas de lado. Esperou demais, sem qualquer retorno.

Atravessou a rua, e puxando uma conversa, percebeu que ele estava um pouco triste.

Conversaram, e ela se foi.

Logo o celular tocou, era ele novamente, queria conversar.

Percebendo sua tristeza, ela o chamou para subir.

Tinha muito que fazer, havia acabado de chegar em casa.

Ele não se importou de esperar.

No final da noite, tudo no lugar, ele no lugar que ela esperava.

Ela no lugar que ele desejava.

Boa conversa, eram amigos.

Com um pouco de intimidade, foram amantes.

A noite passou suave, as expectativas ficaram de fora.

Era Carnaval, os foliões se divertiam.

Se fosse verdade


Eu pensei que seria simples dormir e acordar do seu lado.

Fácil te amar.

Confiar em você sentindo-me segura. Como se em um tombo, tua mão me salvaria.

Eu pensei que nosso lazer fosse farto, que nosso prazer fosse muito.

Que sua chegada fosse aconchego, e que em sua saída me lavaria em seu coração.

Eu pensei que a mudança fosse simples.

Que o respeito fosse mutuo e que o amor fosse superação.

Eu me enganei sobre tudo.

Sobretudo que fosse verdade.


quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Sem medidas



Um amigo lhe disse que naquela noite de festa ela pulou de uma altura incalculável, de encontro com conseqüências tão incalculáveis quanto.

Levantou-se, limpou o vestido e sua “cara” era de quem estava pronto para quantas quedas fossem necessárias.

O amigo pensava o quão imensurável era o desejo de Tatiele para tamanho risco.

Conversando, fazendo perguntas tímidas e discretas logo entendeu.

Tatiele desejava se dividir em pequenos fragmentos e classifica-los em sucintos sentimentos: aflição, amor, ansiedade, calma, confusão, paz, serenidade... Assim, todas as peças poderiam ser usadas em suas devidas proporções. Tudo isto porque Tatiele anda descompensada ultimamente.



sábado, 21 de novembro de 2009

Desventuras em série

Parece piada!!!!
Quando Tatiele imaginou ter saido do closed, ainda com a brisa do prazer no rosto.... crente, muito crente mesmo de que tudo estava resolvido "agora", a coisa começou a degringolar de uma forma descontrolada.

Para Tatiele as desventuras são sempre um vento à favor.... elas ascendem as luzes de sua imaginação, e dela brotam textos, versos, desenhos, colagens, vasos, flores, campos, camisetas, cores, bordados, bijus, palavras engraças, tristes desvalidas.
É ai que a solidão prospera... cria e arrepia a cabeça de quem vê, lê e a entende!
Na tentaiva de uma vida fora do closed, Tatiele passou por experiências que até Jesus "aquele nosso amigo", dúvida!!! Quanto desconforto, quando desespero.... ficaram bons frutos com certeza, mas neste tempo foi como se as pessoas de fora tivessem apagado a luz de sua alma. Nada foi dito, escrito ou criado por ela. Nada bonito de se ver. As coisas vieram depois, com o tempo, e com certeza quando estava no caminho de volta.
Novamente dentro do closed, chegou a conclusão que este é seu lugar e quem desejar, que se junte a ela. Só nele é que Tatiele sabe ser quem foi criada para ser. Não se vive onde seu coração não está, ou onde até se deseja estar, mas se o coração não cabe lá.
O coração de Tatiele é justamente do tamanho do closed. É nele que seu coração dencansa, relaxa e transborda de cores, letras, recortes, músicas e palavras. Ele voltou pra lá... seu lugar... aqui florescerão as coisas mais malucas e extraordinárias do seu viver. Fora do closed só quando precisar se misturar com o mundo sem se desintegrar pela vida. Tatiele ama o closed, e nele agora está.