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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ontem procurei pelas chaves.
Busquei horas a fio, não as encontrei.

Falta-me ar nos pulmões de pensar na nossa conversa.
Até aquele momento, estava tudo bem no meu mundo protegido por minhas próprias determinações. E de repente, vem você gentilmente me atormentar.
Não quero falar disso agora. Não começa!
Vai começar a doer novamente, e eu, só eu ficarei nesse quintal frio neste tempo chuvoso procurando pela luz daquela estrela.
Poxa, falei pra parar!
Não seja gentil, não fale assim!!
Esqueci as chaves no seu carro. Devolva-me agora!

Entrei no apartamento nervosa.
A pressão na cabeça pesa de mais!
Joguei a bolsa no sofá e fui tomar um banho frio.

Pronto, passou!
Agora vou dormir!
Tiro a roupa na frente do espelho e volto a lembrar da nossa conversa.
Reparo nas curvas vivas do meu corpo.
Percebo que meus seios ainda estão firmes. Gosto deles.
Meu corpo está ávido por contato.
Volta a angustia outra vez!

Agora estou sozinha.
Sinto medo!
Sinto pânico!
Minhas determinações foram todas por água abaixo!

Saio novamente para o quintal.
Ventania, frio e garoa.
Escuridão...
Onde está a luz daquela estrela?

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